quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Cinema

Na produção local de cinema, destaca-se o diretor Afonso Brazza, que se tornou cult graças a seus filmes policiais de baixo orçamento. Outro cineasta radicado na capital do país e muito conhecido não só na cidade mas em todo país é o documentarista Vladimir Carvalho, professor de cinema da Universidade de Brasília, que produziu 21 filmes documentários, parte deles sobre a própria história e realidades sócio-cultural e política do Distrito Federal e Goiás.

Além disso, acontece anualmente o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Realizado desde 1965, quando se chamava Semana do Cinema Brasileiro, firmou-se como um dos mais prestigiados do Brasil, sendo comparável ao Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, porém sempre preservando a tradição de somente inscrever e premiar filmes brasileiros, princípio que nos momentos mais críticos da história cinematográfica brasileira foi abandonado por Gramado

Alguns filmes brasileiros ambientados em Brasília são: O sonho não acabou, Momento Trágico, Palco dos Sonhos, As Vidas de Maria, Doces Poderes, Redentor, O Casamento de Louise, Celeste e Estrela, Brasília 18%, Vestibular 70, A Concepção, Brasília segundo Feldman, Brasília: contradições de uma cidade nova, Barra 68 e Conterrâneos Velhos de Guerra.

Atores e atrizes como Patrícia Pillar, Maria Paula, Murilo Rosa, Rosanne Mulholland, Mateus Solano, Rafaela Mandelli e Rafael Almeida são nascidos na cidade.

Música

Música

No final dos anos 1970 predominavam os ritmos regionais como o forró e a música sertaneja; nessa época despontava no grupo Secos e Molhados o cantor Ney Matogrosso, que fora profissional da área de saúde na capital federal. No começo dos anos 1980 surgiram várias bandas de rock vindas de Brasília que despontaram no cenário nacional, como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, todas com influência punk. Na mesma época, um carioca criado em Minas Gerais, Oswaldo Montenegro, se tornava conhecido na cidade, montando espetáculos de cujo elenco fazia parte Cássia Eller.
Interior de edifício do Complexo Cultural da República.

Nesta mesma época surgiu, paralelamente ao cenário rock, o reggae de Renato Matos, e outros movimentos culturais que criaram o Projeto Cabeças, de onde surgiram vários artistas de Brasília. Na década seguinte, despontaram o hardcore dos Raimundos e o reggae do Natiruts.

Alguns músicos e cantores que moraram em Brasília durante esse período foram Legião Urbana, Ney Matogrosso, Zélia Duncan e membros dos Paralamas do Sucesso.

Atualmente, Brasília conta com o Festival Porão do Rock, [51] que tenta revelar novas bandas no cenário nacional. Este evento, lançado em 1998 na Concha Acústica a partir de um grupo de músicos que se reunia no subsolo de uma das quadras na Asa Norte, ganhou em 2000 sua primeira versão no estacionamento do Estádio Mané Garrincha onde é realizado desde então. Também é realizado na cidade anualmente o Brasília Music Festival.

Mais recentemente, o choro vem ganhando adeptos em Brasília, resultando na criação de clubes de choro, como o Clube de Choro de Brasília

Brasília também tem se firmado no hip hop. A região administrativa Ceilândia é conhecida pela sua participação na produção da música hip hop com grupos como: Câmbio Negro, Viela 17, Tropa de Elite, entre outros. Nessa área se destacam os rappers como GOG. Nessa região está localizada a Casa do Cantador, projetada por Oscar Niemeyer.